terça-feira, 3 de maio de 2011

Amsterdam...


Pela 3ª vez, e 2ª no espaço de 6 meses, vou para Amsterdão no próximo sábado. Adoro a cidade, os canais, as casas estreitas, as bicicletas, as tulipas e até os coffeeshops e o red light. No entanto, desta vez, a viagem tem um sabor agridoce. 
É uma viagem de despedida, supostamente de solteira, mas também despedida porque a nossa amiga volta definitivamente para o Brasil na segunda-feira. A R. aturou muita coisa minha aqui em Madrid. Nos dois anos que vivo aqui, ela fez parte de tudo ou quase tudo. Todas as manhãs, no meu carro a caminho do trabalho, viviamos de tudo. Choradeiras e mau feitio, alegrias, risadas, histórias de fins de semana loucos, o noivado dela, a felicidade porque por fim está onde deve estar, com o H. 
Sem dúvida é a pessoa que mais coisas viveu comigo aqui. Quando outros me desiludiram ou trataram mal, ela deu-me o abraço que precisava. Quando sofri por semi desgostos amorosos, ou porque não me sentia bem comigo mesma, ela deu-me a mão. Quando quis festejar ou esquecer problemas, foi ela quem me levou a sair. Foi ela que me obrigou a sair de casa quando não queria nem sair da cama (especialmente de manhã).
Não vai ser fácil deixá-la no aeroporto na segunda, mas ao mesmo tempo fico com a M. aqui em Madrid e com uma sensação de felicidade alheia, porque se a história dela deu certo então todas podem dar, toda a gente pode encontrar a felicidade, mesmo depois de muito tempo de encontros e desencontros. 
Em Fevereiro de 2012 estaremos em São Paulo na festa que promete ser de arromba, para dar mais uma vez aquele abraço e partihar toda a felicidade dela. 
Até lá, vamos curtir funk em Amsterdam e continuar a ser felizes. 

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