sexta-feira, 27 de abril de 2012

Elis

Quando escrevi sobre Chico disse que gosto muito de Elis Regina. Bom, não é gostar, é muito mais que isso. 
A voz dela para mim não tem descrição e as músicas dela já tocaram muito a minha vida. Quando estou revoltada oiço o "Como nossos pais", quando estou triste oiço "Romaria" ou "Atrás da porta" e quando estou a sentir novamente a minha força interior oiço "Vou deitar e rolar". 
Tenho pena que tal como outro dos meus ídolos musicas, a Janis Joplin, as drogas tenham levado esta voz e este talento. Tenho pena que alguém que transmite tanta força aos outros através da música não tenha tido força para resistir às drogas, tenho pena dos filhos que a encontraram inanimada, a pesar de hoje serem também eles músicos talentosos (a Maria Rita também faz parte das minhas preferências). Compreendo no entanto que talvez o mito não fosse tão grande se ela ainda estivesse entre nós. 
Assim sendo, resta-me partilhar a que hoje estou a ouvir em repetição...


quinta-feira, 26 de abril de 2012

Coisas giras

Pois é, há coisas muito engraçadas, que normalmente surgem quando não esperamos.
Durante seis anos tive uma relação de amor/ódio com o D. Tão depressa andavamos aos abracinhos como à porrada. Era o meu melhor amigo. Era tão engraçado e gostávamos tanto um do outro. A minha mãe dizia que só podiamos ser muito amigos, dado que as nossas mães partilharam quarto na Maternidade (eu nasci a 23 e ele a 25 de Abril).
Infelizmente, com o fim da quarta classe perdemos o contacto. E durante estes anos todos sempre me lembrei dele, do que seria feito dele. De repente, quando uma pessoa com um nome muito estranho me enviou uma mensagem no facebook a perguntar se me lembrava de jogar à apanhada perto do portão do externato, nem duvidei de quem era. Depois destes anos todos voltámos a encontrar-nos. Seguimos caminhos completamente diferentes, mas é engraçado saber que sempre procurámos um pelo outro, mesmo no facebook, na internet, que continuámos a lembrar um do outro, que tinhamos as mesmas memórias desse período feliz da nossa infância.
Por fim encontramo-nos porque alguém resolveu criar um grupo da nossa turma de primária. Havia gente da qual já nem me lembrava, mas é bom recordar esse tempo tão distante e ao mesmo tempo tão presente. 

segunda-feira, 2 de abril de 2012

A vida é mesmo como uma caixa de chocolates, e felizmente que ainda há surpresas boas. 
Estou de bem com a vida, é só. Voltei a ter esperança que tudo melhora e que há mesmo pessoas que nos surpreendem quando não damos nada por elas.