segunda-feira, 30 de setembro de 2013

Notas sobre as autárquicas

- O PSD perdeu câmaras e a Associação de Municípios, além de ter sido humilhado em Lisboa, Porto, Gaia e Sintra. 
- A Madeira parece que acordou e o Jardinismo perdeu 7 das 11 câmaras que tinha. Até que enfim! 
- No Porto ganhou um independente. Mediático e com o apoio do grande presidente que foi o Rui Rio, é certo, mas independente. Parece que o país acorda para este tipo de propostas. Já agora, Rui Rio deveria aproveitar e fazer disto uma plataforma para uma possível candidatura a líder do PSD. Eu votaria nele para primeiro ministro.
- Em Lisboa António Costa venceu com uma margem histórica. Algo me diz que a Judite Sousa deve-se ter fartado de rir. Penso que António Costa não terminará o mandato e não faz mal, é preciso em campos mais altos! (também votaria nele numa possível eleição).
- A CDU reforçou posição. Apesar de não me identificar minimamente com a CDU, é certo que os seus autarcas são fortes e normalmente são "gente da terra". No Barreiro, que é o meu concelho, têm feito um bom trabalho. 
- É sempre divertido ver o BE levar uma abada, e foi o que aconteceu ontem. Acho que os seus dias estão contados, pelo menos com este modelo de direcção. E ainda bem, que para mim não fazem falta nenhuma. Tenho mais respeito pelo PCP.
- A vergonha das autárquicas: Oeiras. Os políticos são o reflexo dos eleitores, portanto da próxima vez que ouvir alguém de Oeiras a queixar-se que o Governo rouba vou perguntar se votou no movimento do presidiário. Isaltino Morais roubou, está provado, está na cadeia (surpreendentemente, o único político alguma vez preso) e as pessoas ainda foram à Carregueira gritar o nome dele e dar força. O gajo ROUBOU O VOSSO MUNICÍPIO, branqueou capitais (vulgo lavar dinheiro) e ainda votam nele? Espero que se fundam! 

Mais uma vez não votei, devo dizê-lo. Mas achei ridículas as declarações de vitórias. Quem ganhou: Rui Moreira, António Costa, CDU. Quem perdeu: António José Seguro (quero-te ver segurar esse lugar agora), o PSD, o BE. 

Espero por uma mudança com o Rui Rio do lado do PSD e o António Costa do lado do PS. Aí podia ser que a política em Portugal ficasse interessante. 

quarta-feira, 25 de setembro de 2013

Eu

Agora que decidi começar a publicar com o meu nome, decidi contar um bocadinho da minha vida. 
A minha família é de origem humilde (Alentejo da parte da mãe e Setúbal da parte do pai). O meu pai não teve uma vida nada fácil e a da minha mãe, embora tenha tido conforto, também não teve cá luxos. Sou filha única. E sou filha única porque os meus pais decidiram que não podiam dar o mesmo conforto a mais filhos. Quiseram dar-me o melhor que podiam, e abdicaram de ter mais filhos por isso. Tive uma boa infância, boa educação (sempre na escola pública), tive quase tudo o que quis (ok, faltou a mansão da Barbie e o Baby Born), mas também ouvi muitos não. Os meus pais estavam constantemente a dizer-me que, sem trabalho, não chegava a lado nenhum, que tinha de estudar e ser boa aluna e lutar pelo que queria. Não tive tudo de mão beijada, nem pouco mais ou menos. Ah! E sempre vivi na Margem Sul (o drama!, o horror!). 
O meu pai, que sempre foi e continua a ser a pessoa a quem mais dou ouvidos na vida, sempre me motivou para ir mais além, para estudar fora, para trabalhar fora, para ir viajar, para conhecer o mundo. Rapidamente me disse para alugar uma casa em vez de comprar, para não ligar ao carro "faz viagens filha, isso é que se leva da vida". E, basicamente é isso que faço. O meu pai, quando eu tinha 15 anos, deu-me o discurso do "nunca te prendas por nada, voa e sê feliz, o pai apoia". 
Tenho de confessar que não tive uma boa adolescência (alguém teve?). Tinha uma auto estima inferior a 0, fui vítima de bullying (na altura não se chamava isso, nem se dava importância), ouvia alanis mourissette e starsailor (deprimente), tive ataques de pânico, uma depressão e andei num psicólogo (melhor coisa que fiz).  O meu primeiro namorado ajudou a ultrapassar um bocadinho isto, mas a grande mudança deu-se com a entrada na faculdade. 
A escolha da faculdade foi baseada em vários factores. Eu sabia que entraria onde quisesse porque tinha boa média mas só 2 tinham o curso que eu queria: Finanças. Depois, contou muito o ambiente. A minha faculdade, o ISEG, tinha um óptimo ambiente, e ainda hoje tenho saudades. Na minha candidatura, lembro-me que pus como opções: Finanças no ISEG, Economia no ISEG, Gestão no ISEG, Finanças no ISCTE e Economia na Nova. Fiz tudo o que havia para fazer: AE, Comissão de Praxes, Comissão de Finalistas... E acabei o curso com a melhor nota da minha turma e no top 3 da faculdade. O momento em que mais me emocionei? Quando me convidaram para fazer parte da mesa do tribunal de praxe no último ano, e no último dia de aulas. Ah, e antes que comecem a julgar: as praxes no ISEG são MESMO integração. E sim, tive traje e adorei!
Foi fácil começar a trabalhar. Na verdade, comecei a trabalhar ainda antes de acabar o curso, em part-time, na mesma instituição onde trabalho hoje. Acabei por vir para Madrid na sequência da relação que correu mal, mas também porque sempre quis viver fora. Ainda hoje não ponho de parte mudar de país (talvez daqui a um tempo, quando o M. me puder acompanhar). 
Acho que até este ponto tive uma boa vida. Hoje acredito piamente que tudo acontece por uma razão. Que todas as decisões que tomamos são as que temos de tomar naquele momento. Que as loucuras fazem parte da vida. Que é melhor ter uma família unida e com amor que uma muito rica sem união. Que o que achamos que é uma desgraça por vezes torna-se numa coisa muito boa. 

segunda-feira, 23 de setembro de 2013

Filmes que a maioria do gajedo adora e eu detesto... #2

Preparem-se, isto pode ser um choque mas outra obra de cinema que eu não suporto é... tan tan tan tan: O Diário da Nossa Paixão. 
A única possível vantagem deste filme seria o Ryan Gosling... Mas em 2004 ele ainda não era giro. 
A verdade é que assim que vejo "inspirado na novela de Nicholas Sparks" já começo com urticaria. Este amigo escreve sempre o mesmo livro, mas com nomes diferentes, e ganha efectivamente MUITO dinheiro com isso. Vamos ver: há sempre um amor proibido, tudo corre mal, depois corre bem e depois um morre. Já está! Agora que penso nisso vou ali escrever um livro, pôr-lhe um nome fofinho tipo "As palavras da nossa paixão querido Inácio" e vender os direitos do filme a ver se alguém lhe pega. 
Mas voltando exactamente a este filme, que foi o único que vi inspirado na obra do senhor. Passam a vida a chorar, ela é uma indecisa, ele é um chato, o outro é o menino bonito irritante e tudo termina com um beijo à chuva... ohhhh... poderia ser mais "cliché"? Não, não podia. E depois aparecem eles velhinhos e parece que ela tem Alzheimer...e morrem os dois juntos na cama... Bonito, sim senhor. 
Acho importante divulgar os problemas e os dramas que advém de esse grande filha da puta que é o Alzheimer, mas se realmente se querem comover vejam Iris. 
Vou mudar o que disse lá em cima e dizer que este filme pelo menos serviu para divulgar a Rachel McAdams, mas de resto não, obrigada. 

É só um corte de cabelo, ok?

Há um mal do qual padecem muitas mulheres (e provavelmente alguns homens): o medo, o pavor, o horror de ir... ao cabeleireiro. Sendo eu uma pessoa que AMA ir cortar o cabelo (juro que saio muito mais leve) e adoro mimar-me, não entendo como há pessoas que fazem disto um verdadeiro drama. 
Há miúdas que uma semana antes de irem já estão com o "se me corta mais que 1 dedo e 3/4 vou-me passar!", "estou cheia de medo, e se me muda o corte e não gosto?". Queridas, tenho uma novidade: o cabelo efectivamente CRESCE! Compreendo que uma pessoa fique fodida se tem o cabelo pelo meio das costas e o cabeleireiro corta pelas orelhas, mas entre o inicio dos ombros e o final não faz assim tanta diferença. 
Não tenho paciência para este tipo de dramas, lamento. Eu já tive o cabelo muito curto, mais compridinho, estilo revoltada com cabelo curto com pontas, e há uns meses cortei o meu cabelo num (acho que se chama) estilo bob quando estava pelos ombros. Juro que a minha cabeleireira quase desmaiou quando lhe disse "corte à vontade! isto cresce". Mas ficou bom. 
Tenho uma amiga que tem o sonho de ter o cabelo pelo meio das costas, coisa que acho mesmo feio para uma pessoa que tem a minha idade e um trabalho sério. Cada vez que digo que EU vou ao cabeleireiro transfere o drama dela para mim: "não vais cortar muito pois não?" "diz-lhe só um dedo!" "porque não deixas crescer?". A minha resposta é sempre "corto o que eu quiser, o cabelo é meu, adoro cortar, e além disso quero um cabelo saudável e não tenho paxorra para estar todos os dias hora e meia a esticar o cabelo". Imaginem quando vai ela ao cabeleireiro... 

quinta-feira, 19 de setembro de 2013

Só os cabrões se safam

Existe uma verdade universal: só os cabrões se safam. 
O Rodrigo Rato é contratado como "assessor" por um banco que consegue estar 7 anos sem promover pessoas supostamente "talentosas" e "com um potencial extraordinário". Parece que só vai ganhar despesas de alimentação, o coitado. Só que ele para comer parece que vai precisar de 200.000 Euros por ano. Mas deixem-me explicar rapidamente quem é este amigo. Membro do PP, outrora ministro da Economia, este senhor foi um dos responsáveis pelo escândalo que é a Bankia (uma união de cajas, bancos regionais públicos que se afundaram), está metido em processos penais ainda por decidir. E vai ganhar isto só de uma entidade, porque também é assessor da Telefónica, entre outros. Este amigo, roubou Espanha, os espanhóis, provavelmente os europeus e... não lhe acontece nada. Ou melhor, acontece: ganha mais dinheiro!
Em Portugal também temos muitos casos. O que eu mais gosto de falar é do Miguel Relvas, como podem ver num post escrito há uns tempos aqui no estaminé. O giro, é que este grande querido continua a ser homenageado (WTF???), agora no Rio de Janeiro, onde tem um grandessíssimo tachinho. Uns portugueses foram dizer-lhe umas verdades para a porta do evento, recomendo a procura no YouTube. 
Mas isto tudo para concluir que só os cabrões se safam. Esta gente rouba milhões aos países e, por a+b, a milhões de pessoas mas "no pasa nada, toma lá mais um emprego de "consultor" ou uma homenagem". Um pequeno empresário que não pague o IVA porque este é sobre a factura e não o recibo leva os seus bens todos penhorados pelo Estado. Está certo. Realmente, só quem não presta sobrevive neste mundo. 

terça-feira, 10 de setembro de 2013

Filmes que a maioria do gajedo adora e eu detesto... #1

Lembrei-me desta pequena rubrica no outro dia, quando num restaurante, ao olhar para umas almofadas que estavam colocadas perto do meu lugar, o meu querido mais que tudo exclama "parecem as almofadas do Moulin Rouge!". Ele referia-se ao Moulin Rouge cabaret, o original. Mas eu lembrei-me de quanto odeio o filme. Já mencionei este meu ódio quando falei do Baz Luhrmann. Sim, eu saí do cinema quando vi o Moulin Rouge. Não, não acho uma linda história, ou melhor, até está bem a história, a original, da Dama das Camélias. Não acho bem meter a Nicole Kidman a cantar desalmadamente a mesma música com o Ewan McGregor (a sério Ewan? Fizeste mesmo esta merda?) TODO o filme, para mostrar o quão romântico é. 
Todo aquele espectáculo visual típico dos filmes do único australiano que odeio, o B.L., não me impressiona. Como em todos os seus filmes, toca de meter musiquinhas de R&B e Hip Hop (nada contra os estilos musicais no geral) em supostos clássicos e fazer um filme do mais picuinhas e abichanado possível. O actor principal faz sempre olhinhos de carneiro mal morto, a atriz é muito sofrida e triste e só o amor os pode salvar. BULL SHIT! A sério, este filme irrita-me tanto que já escrevi "y" em vez de "e" duas vezes durante este texto, o que me irrita ainda mais porque demonstra que ando a escrever "à imigra" como se não houvesse amanhã. Tenho de ir ver a Gaiola Dourada a ver se me identifico, porque toda a gente estava a adorar, mas depois o MEC disse que nem uma boa merda era e vieram logo os carneirinhos do costume da blogoesfera dizer que tem razão, que aquilo nem engraçado é e eu aposto que estes amorosos adoraram o Moulin Rouge. 
OK, a ultima parte foi uma mistura brutal de sentimentos e desabafos, mas c'est la vie! 

sábado, 7 de setembro de 2013

Eu sei que é ridículo, mas acabei de ver o E.T. pela trilionésima vez e acabei a chorar! 

quinta-feira, 5 de setembro de 2013

Sabes que estás velha quando... #9

Na M80 já passam mais músicas da tua adolescência (Don't Speak dos No Doubt, por exemplo) do que da adolescência dos teus pais. 

Guilty pleasures

Não consigo parar de ouvir "Mirrors" do Justin Timberlake e "Treasure" do Bruno Mars. 
Foi preciso chegar aos 28 anos para andar a ouvir musiquinha comercial em repeat. E confesso que sabe bem!

Séries que me dão comichão

Antes de mais: isto é o meu blogue, a minha opinião e já está. Respeito que gostem muito das séries que de seguida vou enumerar, mas sinceramente não posso com elas. Mesmo.

1- "Anatomia de Grey" - Vi as duas primeiras temporadas. Depois parei. Aquela Meredith dava-me uma repugnância, uma irritação tremenda. Depois, a série é sempre mais do mesmo: uma grande tragédia, todos se comem entre todos, a Grey com cara de cu a chatear-se com o Derek. A sério, alguém a mate por favor. A série digo. 

2 - "Clínica Privada" - Claro, da mesma criadora da anterior e com uma antiga personagem, a Addison Montgomery. Mesma fórmula claro: gravidezes perdidas, tragédias, violações e um comilanço entre colegas do pior. Felizmente já cancelaram esta. 

3 - "Brothers and Sisters" - Felizmente também já cancelada. Nunca gostei da Calista Flockhart. E (pasmem-se!) nunca gostei de ver Ally McBeal. Sorry, aquela cara de botox irrita-me profundamente. Posto isto, Brothers and Sisters tinha alguns bons actores, mas era tão mas tão melodramática que enjoava. O tio gay, o sobrinho gay, o pai morto com duas famílias etc. 

Acho que estas três são assim as principais, por agora. 

terça-feira, 3 de setembro de 2013

Madrid 2020

Há quatro anos, estava a trabalhar quando mudaram todas as televisões para a Telemadrid, que ia transmitir em directo a eleição da cidade olímpica para 2016. O meu chefe na altura era um luso-venezuelano com quem me dava lindamente e fizemos a nossa aposta: eu no Rio, ele em Chicago. Chicago foi a primeira cidade eliminada, seguiu-se Tóquio e nisto já estavam os espanhóis eufóricos a dizer que estava no papo. Até o senhor a falar na televisão se saiu com um "é claro que Rio de Janeiro não pode ser... alguma vez é comparável com Madrid? Com a nossa organização, segurança, bla bla bla" até que se ouviu "The 2016 Olympics will take place in... RIO DE JANEIRO". Morri de rir da cara de surpresa dos espanhóis ainda pouco refeitos do choque Londres 2012.
Como não há duas sem três, frase que eles mesmo usaram antes do Europeu de 2012 no qual ganharam a terceira grande competição em 4 anos, esta sexta-feira lá estarão todos com os olhos postos em Buenos Aires para ver se é desta que aceitam Madrid para organizar os Jogos Olímpicos. 
Estou contra. Estou contra porque a candidatura não tem pés nem cabeça. Por exemplo, estão previstas provas em Valência (o que até se justifica para Vela e tal), Barcelona (WTF?), Córdoba (again WTF?), Valladolid, Málaga, etc, etc. o que me leva a pensar que estas são os Jogos Olímpicos de Espanha. Ridículo. Depois, as (poucas) actividades em Madrid serão todas nos arredores da cidade. Depois, estou contra porque é ridículo que um país nas ruinhas da amargura como Espanha abra os cordões à bolsa para organizar os Jogos Olímpicos. 
As pessoas que os defendem dizem, como é óbvio, que o retorno vai ser muito maior... Sim, durante um mês. Basta ver o exemplo do Euro 2004. Ridícula a quantidade de dinheiro gasto para construir estádios que não têm ninguém. Ridículo que o retorno não foi nem 1/4 do investimento. 
O mesmo vai acontecer aqui, se é que ganham a organização. Eu, e muitos espanhóis esperamos que não, porque de vergonha e aproveitamento do dinheiro dos outros já basta. 
Assim que: Força Tóquio!

segunda-feira, 2 de setembro de 2013

As mulheres do Bloco de Esquerda devem ser muito feias

Agora entendi porque a Joana Amaral Dias deixou o Bloco. É que a Joana é gira nas horas, tem pinta e certamente já ouviu muitos piropos nesta vida. Aliás, é só pesquisar o seu nome no Google e diversos sites de "mulheres mais sexys na política" aparecem. 
Venho a saber que o BE, uma vez mais super preocupado com os temas que mais afectam Portugal e os portugueses, quer legislar o piropo, essa arma contra a dignidade da mulher, comparável à violação. Querem, dizem duas senhoras deste partido tão útil na nossa praça como um burro de carga num apartamento (desculpem, o burro é capaz de ainda dar jeito para trazer as compras do supermercado), enquadrar o piropo na lei de violência de género. Por isso pedreiros desse mundo preparai-vos! Acabou o "ó flor, deixas pôr?" e outras poesias que tais. Porque na verdade vocês são todos uns potenciais violadores! Eu acho que as senhoras do BE são é umas feias e têm inveja de nunca ter ouvido "oh estrela, queres cometa?".
Fora de brincadeiras, considero que não é muito agradável passar por alguma obra e ouvir a quantidade irritante de frases de pedreiros a meterem-se com qualquer rabo de saia. É chato, e às vezes não estamos com pachorra para aturar isso. Por vezes é bastante desrespeitoso também.  Mas daí até perder tempo a fazer uma lei para legislar algo que na maioria das vezes não tem maldade, parece-me ridículo  A maioria dos piropos são mesmo estupidezes de pessoas com pouca educação, mais para provocar do que propriamente ofender. Não considero violência de género. 
E já agora, não há mulheres que também atiram piropos? Quando vamos a um bar, o barman é giro que se farta e começamos a fazer olhinhos como se não houvesse amanhã, isso não é assédio? É que acho piada que estas pessoas que defendem igualdade, normalmente contribuem para aumentar ainda mais a desigualdade. Proteger as mulheres ao máximo, os homens são todos merda. Concordo em legislar correctamente a violência de género e apostar na prevenção da mesma que, em Portugal é muito alta no que diz respeito às mulheres. Mas convido a ver os dados da violência contra homens. É que tem vindo a aumentar de forma impressionante.