segunda-feira, 30 de dezembro de 2013

Da série "2013 foi..."

O ano em que os Arcade Fire lançaram "Reflektor" e fizeram o favor de nos brindar com uma das melhores músicas de sempre "Afterlife" (para mim, claro).


Mais uma da série "2013 foi..."

Um ano em que viajei imenso: Chile, Argentina, México (só para relaxar), Roma, Berlim, Londres (em trabalho), e muitos fins de semana por Espanha e Portugal (Valladolid, Valência, Reguengos de Monsaraz, Puebla de Sanabria...).

Ainda da série "2013 foi..."

Com mudanças que não chegaram a ser mudanças e decisões difíceis que foram claramente acertadas.

Da série "2013 foi..."

Cheio de amor.

Da série "2013 foi..."

Muito rápido!

terça-feira, 3 de dezembro de 2013

Ódios de estimação #6

Hipsters

Os hipsters são os novos "alternativos sem o ser". Esta nova espécie de tribo urbana é facilmente reconhecida pelos óculos de sol "a la John Lennon" ou pelos óculos de ver em massa extremamente grandes e inúteis (a maioria usa por questões de estilo). É vê-los por aí, rapazes e raparigas, com calças de ganga muitoooo justas, chapéus na cabeça, t-shirts a imitar o grunge. 
Também se podem identificar pela merda de coisas que sai das suas bocas, tipo: "eu só vejo cinema francês dos anos 70, de resto não vale a pena ver mais nada, nada tem a subtileza da realização francesa" ou "o meu cantor favorito é o Serge Gainsbourg e não escuto mais nada", sendo que normalmente estes meninos nem nunca viram metade dos filmes ou ouviram metade das músicas que têm no pedestal. É tudo tão comercial para eles, mas depois é vê-los cobertos de marcas. 
Andam por aí na rua a incomodar as pessoas com o seu estilo tão "cool" que até enjoa de tão idiota que é. Acham-se muito cultos, debitando autores que nunca leram,  citando músicos de jazz que não sabem quem são, actuando aos 20 anos como se fossem realmente dos anos 70. 
Odeio Hipsters, a sério. Mania de serem superiores. blagh!

quarta-feira, 30 de outubro de 2013

Para quando uma lei que responsabilize os políticos?

Toda a gente diz que são ladrões do piorio, e eu não concordando totalmente até estou parcialmente em acordo. Especialmente quando se trata de pessoas que lixaram um país inteiro. 
Desde que me lembro, nenhum (!!!) governo cumpriu o seu programa eleitoral. Pior, alguns fizeram MUITO pior do que se propuseram. E muitos roubaram. Sim, roubaram. 
A minha pergunta é esta: se um gerente de uma pequena empresa que vá à falência é pessoalmente responsável  pelas dívidas, então porque é que o gerente da maior empresa do país (o Estado da República Portuguesa) não é responsabilizado? 
Mais que isso, é um herói. Vejamos alguns exemplos: 
- António Guterres, que até nem acho que seja má pessoa, deixou o país mega endividado e com vários problemas estruturais. Foi o segundo pior primeiro ministro desde o 25 de Abril (e provavelmente desde sempre). Demitiu-se, muitos dos seus ex-ministros estão hoje em cargos de destaque em empresas que beneficiaram durante o seu mandato (ver Jorge Coelho e a Mota-Engil). O António Guterres simplesmente calou-se 1 anito ou 2 e toca de ir para as Nações Unidas ser comissário dos refugiados. Acho lindo o pessoal esquecer e comentar "ai o Guterres é que era bom para presidente, faz um trabalho espectacular nas Nações Unidas". 
- Santana Lopes, o pior primeiro ministro de sempre (menos mal que só por uns meses), foi o que mais aumentou  o endividamento proporcionalmente. Até festas em São Bento com direito a polícia houve. 2 ministros que se demitiram na mesma semana. Esta fénix da política portuguesa é hoje um colunista e comentador conceituado e não me admirava que se candidatasse a presidente da República e que, se calhar, até ganhasse. 

Mas a medalha de ouro do "eu tenho é uma lata do caraças" vai para:

- José Sócrates. Este amigo, que nos lixou até ao tutano só precisou de 2 anos para voltar para a Tugolândia e ser um herói graças aos dois anos que passou a comer croissants por Montmartre e a escrever sobre a tortura. Primeiro a RTP (WTF???) contratou-o para comentar as notícias ao domingo. Depois a Clara Ferreira Alves entrevista o querido Zé para o Expresso, tendo o amigo cuspido pérolas como "Nem sabia que aquilo estava tão mal" (sobre o BPN). E a vergonha? E enfiar-se em Paris para todo o sempre? Não venha agora dizer que é "o líder que a direita quis ter". Esqueceu-se da merda que fez? Acha que somos idiotas. Mas acreditem, em 2015 lá vai estar ele plantado nas eleições para Presidente. 

É tudo uma loucura e é por isto que não voto há anos. Não gasto dinheiro para ir votar no que não acredito, sinto muito. E não não voto em branco porque vale exactamente a mesma coisa que não votar. 

sexta-feira, 25 de outubro de 2013

Arcade Fire

Só para comentar que o novo álbum é assim qualquer coisa de especial. A produção esmerada, o som mais electrónico a lembrar LCD Soundsystem, participação do grande senhor que é o David Bowie, simplesmente adoro. O som é totalmente diferente dos anteriores Funeral, Neon Bible e The Suburbs (para mim um dos melhores álbuns de rock dos últimos anos), mas sinceramente é uma evolução merecida e que deve ser reconhecida como especial. 
ADORO!

terça-feira, 1 de outubro de 2013

segunda-feira, 30 de setembro de 2013

Notas sobre as autárquicas

- O PSD perdeu câmaras e a Associação de Municípios, além de ter sido humilhado em Lisboa, Porto, Gaia e Sintra. 
- A Madeira parece que acordou e o Jardinismo perdeu 7 das 11 câmaras que tinha. Até que enfim! 
- No Porto ganhou um independente. Mediático e com o apoio do grande presidente que foi o Rui Rio, é certo, mas independente. Parece que o país acorda para este tipo de propostas. Já agora, Rui Rio deveria aproveitar e fazer disto uma plataforma para uma possível candidatura a líder do PSD. Eu votaria nele para primeiro ministro.
- Em Lisboa António Costa venceu com uma margem histórica. Algo me diz que a Judite Sousa deve-se ter fartado de rir. Penso que António Costa não terminará o mandato e não faz mal, é preciso em campos mais altos! (também votaria nele numa possível eleição).
- A CDU reforçou posição. Apesar de não me identificar minimamente com a CDU, é certo que os seus autarcas são fortes e normalmente são "gente da terra". No Barreiro, que é o meu concelho, têm feito um bom trabalho. 
- É sempre divertido ver o BE levar uma abada, e foi o que aconteceu ontem. Acho que os seus dias estão contados, pelo menos com este modelo de direcção. E ainda bem, que para mim não fazem falta nenhuma. Tenho mais respeito pelo PCP.
- A vergonha das autárquicas: Oeiras. Os políticos são o reflexo dos eleitores, portanto da próxima vez que ouvir alguém de Oeiras a queixar-se que o Governo rouba vou perguntar se votou no movimento do presidiário. Isaltino Morais roubou, está provado, está na cadeia (surpreendentemente, o único político alguma vez preso) e as pessoas ainda foram à Carregueira gritar o nome dele e dar força. O gajo ROUBOU O VOSSO MUNICÍPIO, branqueou capitais (vulgo lavar dinheiro) e ainda votam nele? Espero que se fundam! 

Mais uma vez não votei, devo dizê-lo. Mas achei ridículas as declarações de vitórias. Quem ganhou: Rui Moreira, António Costa, CDU. Quem perdeu: António José Seguro (quero-te ver segurar esse lugar agora), o PSD, o BE. 

Espero por uma mudança com o Rui Rio do lado do PSD e o António Costa do lado do PS. Aí podia ser que a política em Portugal ficasse interessante. 

quarta-feira, 25 de setembro de 2013

Eu

Agora que decidi começar a publicar com o meu nome, decidi contar um bocadinho da minha vida. 
A minha família é de origem humilde (Alentejo da parte da mãe e Setúbal da parte do pai). O meu pai não teve uma vida nada fácil e a da minha mãe, embora tenha tido conforto, também não teve cá luxos. Sou filha única. E sou filha única porque os meus pais decidiram que não podiam dar o mesmo conforto a mais filhos. Quiseram dar-me o melhor que podiam, e abdicaram de ter mais filhos por isso. Tive uma boa infância, boa educação (sempre na escola pública), tive quase tudo o que quis (ok, faltou a mansão da Barbie e o Baby Born), mas também ouvi muitos não. Os meus pais estavam constantemente a dizer-me que, sem trabalho, não chegava a lado nenhum, que tinha de estudar e ser boa aluna e lutar pelo que queria. Não tive tudo de mão beijada, nem pouco mais ou menos. Ah! E sempre vivi na Margem Sul (o drama!, o horror!). 
O meu pai, que sempre foi e continua a ser a pessoa a quem mais dou ouvidos na vida, sempre me motivou para ir mais além, para estudar fora, para trabalhar fora, para ir viajar, para conhecer o mundo. Rapidamente me disse para alugar uma casa em vez de comprar, para não ligar ao carro "faz viagens filha, isso é que se leva da vida". E, basicamente é isso que faço. O meu pai, quando eu tinha 15 anos, deu-me o discurso do "nunca te prendas por nada, voa e sê feliz, o pai apoia". 
Tenho de confessar que não tive uma boa adolescência (alguém teve?). Tinha uma auto estima inferior a 0, fui vítima de bullying (na altura não se chamava isso, nem se dava importância), ouvia alanis mourissette e starsailor (deprimente), tive ataques de pânico, uma depressão e andei num psicólogo (melhor coisa que fiz).  O meu primeiro namorado ajudou a ultrapassar um bocadinho isto, mas a grande mudança deu-se com a entrada na faculdade. 
A escolha da faculdade foi baseada em vários factores. Eu sabia que entraria onde quisesse porque tinha boa média mas só 2 tinham o curso que eu queria: Finanças. Depois, contou muito o ambiente. A minha faculdade, o ISEG, tinha um óptimo ambiente, e ainda hoje tenho saudades. Na minha candidatura, lembro-me que pus como opções: Finanças no ISEG, Economia no ISEG, Gestão no ISEG, Finanças no ISCTE e Economia na Nova. Fiz tudo o que havia para fazer: AE, Comissão de Praxes, Comissão de Finalistas... E acabei o curso com a melhor nota da minha turma e no top 3 da faculdade. O momento em que mais me emocionei? Quando me convidaram para fazer parte da mesa do tribunal de praxe no último ano, e no último dia de aulas. Ah, e antes que comecem a julgar: as praxes no ISEG são MESMO integração. E sim, tive traje e adorei!
Foi fácil começar a trabalhar. Na verdade, comecei a trabalhar ainda antes de acabar o curso, em part-time, na mesma instituição onde trabalho hoje. Acabei por vir para Madrid na sequência da relação que correu mal, mas também porque sempre quis viver fora. Ainda hoje não ponho de parte mudar de país (talvez daqui a um tempo, quando o M. me puder acompanhar). 
Acho que até este ponto tive uma boa vida. Hoje acredito piamente que tudo acontece por uma razão. Que todas as decisões que tomamos são as que temos de tomar naquele momento. Que as loucuras fazem parte da vida. Que é melhor ter uma família unida e com amor que uma muito rica sem união. Que o que achamos que é uma desgraça por vezes torna-se numa coisa muito boa. 

segunda-feira, 23 de setembro de 2013

Filmes que a maioria do gajedo adora e eu detesto... #2

Preparem-se, isto pode ser um choque mas outra obra de cinema que eu não suporto é... tan tan tan tan: O Diário da Nossa Paixão. 
A única possível vantagem deste filme seria o Ryan Gosling... Mas em 2004 ele ainda não era giro. 
A verdade é que assim que vejo "inspirado na novela de Nicholas Sparks" já começo com urticaria. Este amigo escreve sempre o mesmo livro, mas com nomes diferentes, e ganha efectivamente MUITO dinheiro com isso. Vamos ver: há sempre um amor proibido, tudo corre mal, depois corre bem e depois um morre. Já está! Agora que penso nisso vou ali escrever um livro, pôr-lhe um nome fofinho tipo "As palavras da nossa paixão querido Inácio" e vender os direitos do filme a ver se alguém lhe pega. 
Mas voltando exactamente a este filme, que foi o único que vi inspirado na obra do senhor. Passam a vida a chorar, ela é uma indecisa, ele é um chato, o outro é o menino bonito irritante e tudo termina com um beijo à chuva... ohhhh... poderia ser mais "cliché"? Não, não podia. E depois aparecem eles velhinhos e parece que ela tem Alzheimer...e morrem os dois juntos na cama... Bonito, sim senhor. 
Acho importante divulgar os problemas e os dramas que advém de esse grande filha da puta que é o Alzheimer, mas se realmente se querem comover vejam Iris. 
Vou mudar o que disse lá em cima e dizer que este filme pelo menos serviu para divulgar a Rachel McAdams, mas de resto não, obrigada. 

É só um corte de cabelo, ok?

Há um mal do qual padecem muitas mulheres (e provavelmente alguns homens): o medo, o pavor, o horror de ir... ao cabeleireiro. Sendo eu uma pessoa que AMA ir cortar o cabelo (juro que saio muito mais leve) e adoro mimar-me, não entendo como há pessoas que fazem disto um verdadeiro drama. 
Há miúdas que uma semana antes de irem já estão com o "se me corta mais que 1 dedo e 3/4 vou-me passar!", "estou cheia de medo, e se me muda o corte e não gosto?". Queridas, tenho uma novidade: o cabelo efectivamente CRESCE! Compreendo que uma pessoa fique fodida se tem o cabelo pelo meio das costas e o cabeleireiro corta pelas orelhas, mas entre o inicio dos ombros e o final não faz assim tanta diferença. 
Não tenho paciência para este tipo de dramas, lamento. Eu já tive o cabelo muito curto, mais compridinho, estilo revoltada com cabelo curto com pontas, e há uns meses cortei o meu cabelo num (acho que se chama) estilo bob quando estava pelos ombros. Juro que a minha cabeleireira quase desmaiou quando lhe disse "corte à vontade! isto cresce". Mas ficou bom. 
Tenho uma amiga que tem o sonho de ter o cabelo pelo meio das costas, coisa que acho mesmo feio para uma pessoa que tem a minha idade e um trabalho sério. Cada vez que digo que EU vou ao cabeleireiro transfere o drama dela para mim: "não vais cortar muito pois não?" "diz-lhe só um dedo!" "porque não deixas crescer?". A minha resposta é sempre "corto o que eu quiser, o cabelo é meu, adoro cortar, e além disso quero um cabelo saudável e não tenho paxorra para estar todos os dias hora e meia a esticar o cabelo". Imaginem quando vai ela ao cabeleireiro... 

quinta-feira, 19 de setembro de 2013

Só os cabrões se safam

Existe uma verdade universal: só os cabrões se safam. 
O Rodrigo Rato é contratado como "assessor" por um banco que consegue estar 7 anos sem promover pessoas supostamente "talentosas" e "com um potencial extraordinário". Parece que só vai ganhar despesas de alimentação, o coitado. Só que ele para comer parece que vai precisar de 200.000 Euros por ano. Mas deixem-me explicar rapidamente quem é este amigo. Membro do PP, outrora ministro da Economia, este senhor foi um dos responsáveis pelo escândalo que é a Bankia (uma união de cajas, bancos regionais públicos que se afundaram), está metido em processos penais ainda por decidir. E vai ganhar isto só de uma entidade, porque também é assessor da Telefónica, entre outros. Este amigo, roubou Espanha, os espanhóis, provavelmente os europeus e... não lhe acontece nada. Ou melhor, acontece: ganha mais dinheiro!
Em Portugal também temos muitos casos. O que eu mais gosto de falar é do Miguel Relvas, como podem ver num post escrito há uns tempos aqui no estaminé. O giro, é que este grande querido continua a ser homenageado (WTF???), agora no Rio de Janeiro, onde tem um grandessíssimo tachinho. Uns portugueses foram dizer-lhe umas verdades para a porta do evento, recomendo a procura no YouTube. 
Mas isto tudo para concluir que só os cabrões se safam. Esta gente rouba milhões aos países e, por a+b, a milhões de pessoas mas "no pasa nada, toma lá mais um emprego de "consultor" ou uma homenagem". Um pequeno empresário que não pague o IVA porque este é sobre a factura e não o recibo leva os seus bens todos penhorados pelo Estado. Está certo. Realmente, só quem não presta sobrevive neste mundo. 

terça-feira, 10 de setembro de 2013

Filmes que a maioria do gajedo adora e eu detesto... #1

Lembrei-me desta pequena rubrica no outro dia, quando num restaurante, ao olhar para umas almofadas que estavam colocadas perto do meu lugar, o meu querido mais que tudo exclama "parecem as almofadas do Moulin Rouge!". Ele referia-se ao Moulin Rouge cabaret, o original. Mas eu lembrei-me de quanto odeio o filme. Já mencionei este meu ódio quando falei do Baz Luhrmann. Sim, eu saí do cinema quando vi o Moulin Rouge. Não, não acho uma linda história, ou melhor, até está bem a história, a original, da Dama das Camélias. Não acho bem meter a Nicole Kidman a cantar desalmadamente a mesma música com o Ewan McGregor (a sério Ewan? Fizeste mesmo esta merda?) TODO o filme, para mostrar o quão romântico é. 
Todo aquele espectáculo visual típico dos filmes do único australiano que odeio, o B.L., não me impressiona. Como em todos os seus filmes, toca de meter musiquinhas de R&B e Hip Hop (nada contra os estilos musicais no geral) em supostos clássicos e fazer um filme do mais picuinhas e abichanado possível. O actor principal faz sempre olhinhos de carneiro mal morto, a atriz é muito sofrida e triste e só o amor os pode salvar. BULL SHIT! A sério, este filme irrita-me tanto que já escrevi "y" em vez de "e" duas vezes durante este texto, o que me irrita ainda mais porque demonstra que ando a escrever "à imigra" como se não houvesse amanhã. Tenho de ir ver a Gaiola Dourada a ver se me identifico, porque toda a gente estava a adorar, mas depois o MEC disse que nem uma boa merda era e vieram logo os carneirinhos do costume da blogoesfera dizer que tem razão, que aquilo nem engraçado é e eu aposto que estes amorosos adoraram o Moulin Rouge. 
OK, a ultima parte foi uma mistura brutal de sentimentos e desabafos, mas c'est la vie! 

sábado, 7 de setembro de 2013

Eu sei que é ridículo, mas acabei de ver o E.T. pela trilionésima vez e acabei a chorar! 

quinta-feira, 5 de setembro de 2013

Sabes que estás velha quando... #9

Na M80 já passam mais músicas da tua adolescência (Don't Speak dos No Doubt, por exemplo) do que da adolescência dos teus pais. 

Guilty pleasures

Não consigo parar de ouvir "Mirrors" do Justin Timberlake e "Treasure" do Bruno Mars. 
Foi preciso chegar aos 28 anos para andar a ouvir musiquinha comercial em repeat. E confesso que sabe bem!

Séries que me dão comichão

Antes de mais: isto é o meu blogue, a minha opinião e já está. Respeito que gostem muito das séries que de seguida vou enumerar, mas sinceramente não posso com elas. Mesmo.

1- "Anatomia de Grey" - Vi as duas primeiras temporadas. Depois parei. Aquela Meredith dava-me uma repugnância, uma irritação tremenda. Depois, a série é sempre mais do mesmo: uma grande tragédia, todos se comem entre todos, a Grey com cara de cu a chatear-se com o Derek. A sério, alguém a mate por favor. A série digo. 

2 - "Clínica Privada" - Claro, da mesma criadora da anterior e com uma antiga personagem, a Addison Montgomery. Mesma fórmula claro: gravidezes perdidas, tragédias, violações e um comilanço entre colegas do pior. Felizmente já cancelaram esta. 

3 - "Brothers and Sisters" - Felizmente também já cancelada. Nunca gostei da Calista Flockhart. E (pasmem-se!) nunca gostei de ver Ally McBeal. Sorry, aquela cara de botox irrita-me profundamente. Posto isto, Brothers and Sisters tinha alguns bons actores, mas era tão mas tão melodramática que enjoava. O tio gay, o sobrinho gay, o pai morto com duas famílias etc. 

Acho que estas três são assim as principais, por agora. 

terça-feira, 3 de setembro de 2013

Madrid 2020

Há quatro anos, estava a trabalhar quando mudaram todas as televisões para a Telemadrid, que ia transmitir em directo a eleição da cidade olímpica para 2016. O meu chefe na altura era um luso-venezuelano com quem me dava lindamente e fizemos a nossa aposta: eu no Rio, ele em Chicago. Chicago foi a primeira cidade eliminada, seguiu-se Tóquio e nisto já estavam os espanhóis eufóricos a dizer que estava no papo. Até o senhor a falar na televisão se saiu com um "é claro que Rio de Janeiro não pode ser... alguma vez é comparável com Madrid? Com a nossa organização, segurança, bla bla bla" até que se ouviu "The 2016 Olympics will take place in... RIO DE JANEIRO". Morri de rir da cara de surpresa dos espanhóis ainda pouco refeitos do choque Londres 2012.
Como não há duas sem três, frase que eles mesmo usaram antes do Europeu de 2012 no qual ganharam a terceira grande competição em 4 anos, esta sexta-feira lá estarão todos com os olhos postos em Buenos Aires para ver se é desta que aceitam Madrid para organizar os Jogos Olímpicos. 
Estou contra. Estou contra porque a candidatura não tem pés nem cabeça. Por exemplo, estão previstas provas em Valência (o que até se justifica para Vela e tal), Barcelona (WTF?), Córdoba (again WTF?), Valladolid, Málaga, etc, etc. o que me leva a pensar que estas são os Jogos Olímpicos de Espanha. Ridículo. Depois, as (poucas) actividades em Madrid serão todas nos arredores da cidade. Depois, estou contra porque é ridículo que um país nas ruinhas da amargura como Espanha abra os cordões à bolsa para organizar os Jogos Olímpicos. 
As pessoas que os defendem dizem, como é óbvio, que o retorno vai ser muito maior... Sim, durante um mês. Basta ver o exemplo do Euro 2004. Ridícula a quantidade de dinheiro gasto para construir estádios que não têm ninguém. Ridículo que o retorno não foi nem 1/4 do investimento. 
O mesmo vai acontecer aqui, se é que ganham a organização. Eu, e muitos espanhóis esperamos que não, porque de vergonha e aproveitamento do dinheiro dos outros já basta. 
Assim que: Força Tóquio!

segunda-feira, 2 de setembro de 2013

As mulheres do Bloco de Esquerda devem ser muito feias

Agora entendi porque a Joana Amaral Dias deixou o Bloco. É que a Joana é gira nas horas, tem pinta e certamente já ouviu muitos piropos nesta vida. Aliás, é só pesquisar o seu nome no Google e diversos sites de "mulheres mais sexys na política" aparecem. 
Venho a saber que o BE, uma vez mais super preocupado com os temas que mais afectam Portugal e os portugueses, quer legislar o piropo, essa arma contra a dignidade da mulher, comparável à violação. Querem, dizem duas senhoras deste partido tão útil na nossa praça como um burro de carga num apartamento (desculpem, o burro é capaz de ainda dar jeito para trazer as compras do supermercado), enquadrar o piropo na lei de violência de género. Por isso pedreiros desse mundo preparai-vos! Acabou o "ó flor, deixas pôr?" e outras poesias que tais. Porque na verdade vocês são todos uns potenciais violadores! Eu acho que as senhoras do BE são é umas feias e têm inveja de nunca ter ouvido "oh estrela, queres cometa?".
Fora de brincadeiras, considero que não é muito agradável passar por alguma obra e ouvir a quantidade irritante de frases de pedreiros a meterem-se com qualquer rabo de saia. É chato, e às vezes não estamos com pachorra para aturar isso. Por vezes é bastante desrespeitoso também.  Mas daí até perder tempo a fazer uma lei para legislar algo que na maioria das vezes não tem maldade, parece-me ridículo  A maioria dos piropos são mesmo estupidezes de pessoas com pouca educação, mais para provocar do que propriamente ofender. Não considero violência de género. 
E já agora, não há mulheres que também atiram piropos? Quando vamos a um bar, o barman é giro que se farta e começamos a fazer olhinhos como se não houvesse amanhã, isso não é assédio? É que acho piada que estas pessoas que defendem igualdade, normalmente contribuem para aumentar ainda mais a desigualdade. Proteger as mulheres ao máximo, os homens são todos merda. Concordo em legislar correctamente a violência de género e apostar na prevenção da mesma que, em Portugal é muito alta no que diz respeito às mulheres. Mas convido a ver os dados da violência contra homens. É que tem vindo a aumentar de forma impressionante. 

terça-feira, 27 de agosto de 2013

Rock Season

Parece que o Outono e Inverno que se avizinham vão ser particularmente recheados de novidades rockeiras. Novos álbuns de Franz Ferdinand (sou super fã), Kings of Leon (a nova música supersoaker não me sai da cabeça), Arctic Monkeys, Suede, entre outros. 
Fico contente, já tenho banda sonora para as minhas tardes de chá e bolos. 

Deixo a já referida "Supersoaker":



PS: sim, gosto do Verão, mas AMO o Inverno e estou em pulgas para que chegue a altura de ficar sábado à tarde em casa a ver filmes e a beber chá. 

quinta-feira, 22 de agosto de 2013

Sobre segundas oportunidades

Nestes 28 anos tive 3 relações "sérias". Uma dos 16 aos 21, 4 anos e meio com uma pessoa excelente, mas da qual me afastei com o crescimento, a ida para a faculdade, etc. A segunda durou 6 meses, mas na verdade foi muito mais marcante que a primeira, e o seu final foi o que me motivou ainda mais para vir para fora, trabalhar no estrangeiro. Ele acabou comigo num sábado e segunda pedi transferência. Perdi 10 kgs num mês e estive provavelmente 1 ano deprimida. Hoje olho para trás e juro que quase mando uma mensagem ao meu ex a agradecer-lhe por ter acabado comigo. Na altura foi horrível, mas a verdade é que se ele não tivesse acabado comigo naquele momento eu não teria vindo para Madrid, não teria conhecido amigos maravilhosos, viajado como viajei nestes últimos 4 anos e, especialmente, não teria conhecido o meu querido namorado que, por acaso, até tem o mesmo nome do ex.
A minha relação com o M. começou há quase 2 anos, quando nos conhecemos. No inicio era uma coisa muito informal, ele claramente não estava preparado para assumir ninguém, preferindo ir provando vários pratos. Eu também não queria assumir ninguém, não me considerava apaixonada por ele, era só uma "amizade colorida" com uma pessoa porreira, inteligente e que me divertia.
Com o passar do tempo, achei que era hora de avançar. Foi então que ele me disse que não estava interessado em deixar as outras "amigas". Disse ok, entre outros desaforos dignos de novela, e nunca mais lhe disse absolutamente nada. Até ao dia em que ele me ligou a convidar para jantar. Tinha passado mais ou menos um mês. Decidi consultar as minhas amigas, se ia jantar com o anormal ou não. Depois de receber uma mensagem dele que dizia mais ou menos "fui um anormal, deixei todas, percebi a falta que me fazes, por favor janta comigo" decidi ir ver no que dava. E no que deu foi na relação que temos hoje. De confiança, sim, de confiança, porque eu sei que ele na altura tinha de viver o que viveu e hoje está comigo e ponto. De muito respeito, admiração e amor. Muito amor. Como nunca tinha tido e sentido.
Divertimo-nos muito juntos, mas mesmo muito. Somos muito diferentes, mas ao mesmo tempo parecidos.
Ele trabalha numa coisa totalmente diferente, o que para mim é um alívio, para acalmar-me do stress que me causa o meu querido local de trabalho.
Hoje em dia, o meu momento preferido é quando oiço de repente a chave dele na minha casa e quando ele me diz alegremente "cheguei!". Como já não gostamos de estar cada um na sua casa, vamos começar a procurar o nosso lar. Em conjunto.
Se há uns anos me perguntassem se daria uma segunda oportunidade a um cabraozinho como ele era, diria claramente que não. Hoje digo que toda a gente merece uma segunda oportunidade, porque por vezes há que deixar essas pessoas perceberem por elas mesmas o que querem, para que entrem em força numa relação. Ainda bem que as minhas amigas não tiveram a mesma opinião que eu e me convenceram a ir jantar com ele. Ainda bem, porque eu não sei o dia de amanhã, mas hoje pelo menos sou muito feliz.

quarta-feira, 21 de agosto de 2013

Viciada...

Nesta música:



Adoro Empire of the Sun, por fim de volta depois daquela maravilha que era o álbum "Walking on a Dream".

Elysium

Adoro filmes, livros e séries de ficção cientifica. Papo tudo mesmo, pelo menos para ver se é bom ou não. Os dois últimos livros que li foram o Fahrenheit 451 e o The Martian Chronicles, ambos do Ray Bradbury. 
Quando vi que o Neill Blomkamp iria realizar um novo filme, com o Matt Damon e a Jodie Foster, fiquei em pulgas. O District 9 é só dos melhores filmes de sci-fi que vi nos últimos anos, com uma forte componente de crítica social. Assim que quando vi que o Elysium ia estrear fiz mil e uma manobras para convencer o namorado (que a última coisa que lhe interessa é ver robots num mundo futurista) aceitasse acompanhar-me ao cinema. 
Fomos ontem. Não achei uma estopada, como muita gente está por aí a dizer, gostei bastante. Concordo que há demasiada violência desnecessária e momentos demasiado delicodoces. Mas no final dá que pensar em que nos estamos a tornar e chama a atenção para o problema do tratamento dos imigrantes. É um filme recomendável para quem é apanhadinho por cenas futuristas, como eu. 

quarta-feira, 7 de agosto de 2013

Berlim

Aqui há uns anos (6?), fui com a minha grande amiga Ana Margarida a Berlim. Fomos totalmente por acaso, decidimos que iamos passar o fim de semana prolongado a qualquer sitio e apareceu uma promoção da TAP para Berlim e decidimos, embora nenhuma tivesse especial curiosidade. Adorámos. Berlim é, talvez, das capitais europeias mais "alternativas", com um boom de artistas, história recente (e eu que adoro estudar sobre a Segunda Guerra Mundial e a Guerra Fria...) e um ambiente super agradável. O facto de adorarmos o Natal e ser Dezembro ajudou, com as feirinhas de Natal que por lá se viam. Nem o frio nos venceu, fiquei apaixonada por Berlim. 
No que diz respeito a cidades europeias, gosto de cidades com personalidade, mais do que cidades bonitas (excepção honrosa para Roma, que amo de paixão). Berlim, tal como Londres, têm muita personalidade. Há gente de vários sítios, ninguém repara na roupa dos outros, ser diferente é ok. Paris, por exemplo, detesto. Reconheço beleza, mas para mim é uma cidade simplesmente boring, uma cidade museu. Já fui várias vezes para tentar gostar de Paris e não consigo. Nunca comi nada de especial, nunca vi "la vie en rose" que toda a gente fala, vi monumentos e pouco mais. As ruas da Amélie de Montmartre são as únicas que ainda têm alguma piada, mas de resto passo. 
Isto tudo para dizer que vou voltar a Berlim. Encontrámos voos baratos e o homem lá me fez a vontade de ir. Lá estaremos em Novembro (please que já estejam as feirinhas...) 4 dias para voltar a ver a Alexander e a Potsdamer Platz, o Check-Point Charlie, a ilha dos museus, a Ku'Damm, e beber cerveja e comer porco como se não houvesse amanhã.

quinta-feira, 1 de agosto de 2013

Silly Season

Chegámos mesmo à "silly season". Desde a Cristina Espírito Santo dizer que anda a brincar aos pobrezinhos na Comporta à associação Animal que chama Mandela ao cão que matou o miúdo em Beja, só posso concluir que andamos todos com um défice no cérebro.
Pior é a importância que as pessoas dão a uma frase idiota de uma "socialite", é que ninguém se cala com esta merda.
Mas o que em chocou mesmo é as pessoas que acharam muito bem o nome Mandela (só o nome da personalidade que mais fez pela liberdade quiçá em séculos) para um cão que arranca o cérebro a um miúdo, mas defenderem que os donos do cão deviam ser mortos, porque eles sim são os animais que perderam um bebé que caiu acidentalmente em cima do canito que só merece viver feliz na associação desses palermas que são a Animal. Já referi anteriormente, não sou contra os animais, quero-os felizes e bem tratados. Mas ainda gosto muito mais de pessoas, e achei de muito mau gosto e até ofensivo o nome dado.

quinta-feira, 18 de julho de 2013

A volta

Esta semana está a custar horrores a passar, depois de 2 semanas de férias que meteram México (não fiz absolutamente nada, só praia, piscina, comer, beber e namorar) e a apresentação do mais-que-tudo a toda a família (correu lindamente). 
O que vale é que amanhã é 6a feira!

quarta-feira, 26 de junho de 2013

Countdown...

Daqui a 5 dias estou no Caribe a apanhar sol e a beber mojitos.

É o meu único pensamento nestes dias: "calma R. daqui a poucos dias estás de pulseirinha de all inclusive".

terça-feira, 28 de maio de 2013

Co-adopção

Na semana passada, aprovou-se em Portugal a nova lei da co-adopção por casais homossexuais. Como era de esperar, esta aprovação gerou uma polémica gigante. Algumas pessoas até parece que confundiram o conceito com a adopção pura e dura e começaram a debitar coisas espectaculares como "viver numa instituição é melhor que ser seduzido pelos pais" ou "os homossexuais são promiscuos". Como se não existissem milhares de casos de abusos sexuais de crianças em famílias heterossexuais e en instituições.
Mas não interessa, não vou dar publicidade a essa gente de cabeça fechada.
Eu sou a favor da adopção por casais homossexuais. Compreendo que seja preferível ter um pai e uma mãe, mas compreendo também que é infinitamente melhor ter um pai, uma mãe, dois pais ou duas mães que não ter nem pai nem mãe. Ou ter um pai e / ou uma mãe que maltrate. Para além disso, recuso o argumento de que casais heterossexuais vão deixar de adoptar uma criancinha para ser dada a um casal homossexual. Jamais uma assistente social faria essa preferência. Mas talvez os homossexuais não preferissem apenas bebés y pudessem adoptar crianças que ninguém quer, infelizmente.
Mas estou-me a desviar do tema. O tema é co-adopção. E para ilustrar porque sou totalmente a favor da co-adopção, começo por dizer que, em Portugal, é permitido que haja um pai solteiro e uma mãe solteira (ambos casos válidos também para adopção, ou seja, uma pessoa solteira pode adoptar). Ou seja, uma criança que seja filha de um homossexual e viva com ele, pode perfeitamente ser criada por um casal de homossexuais. Supunhamos então que a Joaninha, que vive desde que nasceu com o Pedro (a mãe desapareceu do mapa) e que vive desde os 3 anos com o António tem agora 10 anos e o que o seu pai (Pedro) acaba de ter um acidente e morreu. O Pedro não tinha família, e da família da mãe ninguém sabe. Que se faz com a Joaninha? Leva-se para uma instituição? Dá-se a uma família de acolhimento? Ou deixamos-la com o António que é a única família que ela conhece?
Antes da aprovação da co-adopção, estas dúvidas existiam. Depois já não, e a isto chamo proteger a criança.

segunda-feira, 20 de maio de 2013

Não vou ver o Gatsby

Não vou ver o Gatsby. Ponto. Não vou. E por uma razão muito simples: odeio o Baz Luhrmann, esse senhor que gosta de adaptar clássicos de Shakespeare e F. Scott Fitzgerald e transformar esses grandes clássicos em coisas "hip-hop modernas". Contra a natural tendência das minhas amigas na altura, odiei o Romeo + Juliet (durante anos odiei o Leonardo di Caprio depois de ver este filme e o Titanic, e só o perdoei quando o vi em "Diamante de Sangue". Aquela carinha de tonta da Claire Danes também não ajudou (esta só perdoei quando comecei a seguir Homeland). 
Mas a obra prima deste senhor ainda é melhor… O único filme que me fez sair do cinema e não ver até ao fim: Moulin Rouge. OK, não sou grande fã de musicais, mas aquilo era insuportável (mulheres deste mundo, crucifiquem-me!). Cheguei ao ponto que já não conseguia ouvir a Nicole Kidman a cantar aquela que é, para mim, a pior música do cinema e que era qualquer coisa como "I will love you bla bla bla" e saí da sala. Mais uma vez, transformou a "Dama das Camélias" num cabaret gigante de cores explosivas, muito efeito musical e de luzes. Odeio. 
Por fim, gosto demasiado da Carey Mulligan (vejam An Education) para ver o idiota do Baz Luhrmann a reduzi-la a uma tontinha. 

segunda-feira, 6 de maio de 2013

I'm back...

Voltei hoje de Roma e Nápoles. Uma viagem a dois, para celebrar o meu aniversário e outras coisas boas. Fizemos de tudo, caminhamos muito, comemos bem, e incluiu uma ida à Fontana di Trevi à noite com champanhe para celebrar o estarmos juntos. 
Foi uma viagem muito boa, e cada dia estamos mais felizes. Não sou de pieguices, mas às vezes há que partilhar estas coisas. 
Há momentos da nossa vida que merecem ser registrados para sempre. 
Estou feliz, é só. 

quinta-feira, 21 de março de 2013

Ahahahahahah

O Sócrates comentador político??? Na RTP??? 
Foda-se, não devia ter aberto o Expresso... Ainda não parei de rir!!!
Ainda chamam a América Latina de 3o mundo... 

sexta-feira, 15 de março de 2013

segunda-feira, 11 de março de 2013

Hoje tive o desgosto da vida...

A minha prima de 15 anos foi ao concerto do Justin Bieber… Bom, pelo menos não tem tatuagens… 

quarta-feira, 6 de março de 2013

Ainda na sequência do post anterior...

Não defendo o Governo, longe disso, mas gostava que as pessoas que dizem "que se lixe a troika" me explicassem exactamente como esperam tirar o país da falência sem ajudas externas, escusando de dizer a ladainha do "renegociar a dívida" porque isso é exactamente voltar ao "vamos pedindo e gastando e logo se vê".

terça-feira, 5 de março de 2013

Promover Portugal

Gerou-se praí uma polémica por causa de uns vídeos que o Turismo de Portugal achou por bem fazer e promover em Portugal.
No primeiro desses vídeos, vários estrangeiros falam sobre a sua visita a Portugal, o que adoraram e, invariavelmente, o que mais gostaram foi das pessoas. A miúda que leva dois alemães para a festa louca, o senhor que dobra bem camisas, o guia da familia brasileira, o professor de surf que trata os seus alunos como filhos, o português que joga golfe e se enrolou com a holandesa.
O segundo vídeo conta a odisseia de uma inglesa no Alentejo que se distraiu e deixou o seu cão voar dentro de um balão de ar quente (WTF????). Para encontrar o canito bebe um shot de vinho tinto, apanha sol, vai num barquinho, come uma "sande" e anda a correr de um lado para o outro ao mesmo tempo que grita "Tempo!" com o sotaque britânico.
Estes videozinhos são a prova de como não nos sabemos promover. Mas o pior, estes vídeos foram feitos para distribuição interna. Ou seja, alguém se lembrou de ensinar aos portugueses como receber pessoas do estrangeiro, sendo solicitos, sorridentes e sexualmente disponiveis. Acho uma falta de respeito.
Toda a gente que visita Portugal reconhece imediatamente que somos simpaticos, recebemos bem, damos o que temos e não temos para fazer o turista sentir-se bem. Portanto, ninguém tem de nos ensinar o que já sabemos fazer, muito menos com merdas do estilo "venham a Portugal solteironas e encontrem um marido".
Mandar um vídeo promovendo as nossas paisagens, a nossa gente, a nossa comida, para ser distribuído no estrangeiro ok, mas não desta forma por favor.
Querem promover o Alentejo (região que tanto adoro, que é donde é a minha família)? Promovam a exportação dos vinhos, dos enchidos, do porco preto. Façam video, mas sem a inglesa bimba a correr de um lado para o outro. Promovam nos aeroportos, no booking, onde seja. Mas promovam com respeito aos portugueses.
Sempre disse que a "marca Portugal" é primordial para podermos sair da crise. Mas a marca não é só turismo. É potenciar a divulgação dos nossos produtos la fora. Seja de comida, bebida, design, tecnologia.
Temos de nos saber vender, como tantos outros fazem com sucesso e com menor qualidade do que nós.
Mas não creio que seja com videozinhos de como temos de ser serviçais e solicitos que vamos lá.

Sinto-me envergonhada com o vídeo que uma instituição pública fez retratando o povo que lhe paga para lá estar.

domingo, 24 de fevereiro de 2013

Tão bom...

Fim de semana rural, numa aldeia, perto de Portugal. Fomos a uma aldeia que é metade portuguesa e metade espanhola, como nós, e claro que a parte portuguesa é muito melhor que a espanhola, até o M. confirmou. ahahah
Almoço noutra aldeia perto de Bragança com direito a chouriço assado, bacalhau na brasa e posta mirandesa. 2 noites passadas em Puebla de Sanabria, num hotel rural que é um mimo. Dormir cedo depois de um copo num bar pequenino com um dono super simpático. 
Simples, divertido, para descansar e romântico como se quer :)

quarta-feira, 6 de fevereiro de 2013

Ódios de estimação # 5

Bimby

Já sei que vou ser praticamente fuzilada com este post, mas não quero saber.
Há uns anos, assim de repente, entrou em Portugal uma maquineta que supostamente faz tudo na cozinha, desde arroz a feijoada. Esta máquina chama-se Bimby e de repente TODA A GENTE tinha uma, e toda a gente dizia a maravilha que era.
A minha mãe entrou no conto do vigário e comprou uma. Eu fui contra, porque lá em casa somos gente de tachos e panelas e frigideiras e não precisamos de uma máquina para fazer o jantar em 20 minutos (somos tipo o Jamie Oliver, mas em versão alentejana) e para mim era óbvio que a bimby era como um carro com mudanças automáticas: facilita, mas tira o prazer de cozinhar. Ah e tal, mas eu gosto muito de cozinhar, e a bimby é um espectaculo... Bom, se se tem de usar uma máquina para fazer um bacalhau com natas (give me a break, continuam a ter de fritar as batatas que é o que dá trabalho, o resto faz-se em 20 minutos) então é porque não gostam de cozinhar, ninguém pode dizer que adora cozinhar até ter 3 tachos diferentes num fogão e conseguir lidar com tudo (ok um pouco exagerado).
O que quero dizer é: tudo bem que faz limonada e caipirinhas, arroz doce e leite creme, bacalhau com natas e arroz com frango, mas não faz um bife grelhado ou um ovo estrelado. Não faz frango assado no forno (nem dá para cozer o frango) e as sopas são pequenas (tem pouca capacidade). Agora pergunto: 1000 euros por uma coisa para fazer um brilharete? Brilharete faz-se quando dá trabalho, quando tudo é fruto do nosso esforço, não quando se tem uma máquina a dar as medidas exactas e os pesos.
A minha mãe tem uma, já disse. Até agora serviu para scones e brownies e alguns doces no Natal (e posso dizer que o arroz doce este ano ficou uma merda e foi feito na bimby). Os 1000 euros não foram, de longe amortizados. Quem come todos os dias feijoada? Ou leite creme? Ninguém.
Por isso bimby-defensores: não me venham vender essa merda, que ainda este ano no Natal fiz uma mousse de ananás que estava um mimo (feita à mão) e a de chocolate da minha mãe (obra da bimby) ficou uma bela de uma bosta.

sexta-feira, 25 de janeiro de 2013

Uma viagem muito desejada

Há muito tempo que quero ir à Argentina e ao Chile.
Quando os meus amigos Macarena e Pablo anunciaram que se iam casar, e no Chile, decidi logo que iria, no matter what. Claro que a T. alinhou logo no plano, e começámos a programar tudo.
Hoje comprámos as passagens para Buenos Aires, portanto dia 15 de Março lá estaremos em Barajas prontas para entrar no avião e aterrar na Argentina passadas 12h (medo).
O plano é: Buenos Aires - Perito Moreno - Santiago de Chile - Valparaíso - Atacama.

Mal posso esperar!

quinta-feira, 24 de janeiro de 2013

terça-feira, 15 de janeiro de 2013

Adenda

Apesar de, como já referi noutro post, não ser pessoa de animais, acredito na responsabilização dos donos e acredito que tal como o tal do Zico que matou o Dinis deve ser abatido, o anormal que arrastou o Sparky pela estrada esfolando o cão todo devia ir preso e quiçás provar um pouco do seu remédio. Portanto não se trata de não defender direitos dos animais, trata-se de não por um ser humano ao mesmo nível que um cão que matou um bebé. 

Ódios de estimação # 4

Pessoas "politicamente correctas"

Não suporto. Mesmo. Ele é os queridinhos que ficam transtornados com um palavrão, os amorosos que chamam racista e xenófobo a quem faz uma piada sobre outra raça, os supostos perfeitinhos que têm coração e que não hesitam em condenar quem acham que não está a ser correcto de acordo com os seus padrões de cidadania. 
São irritantes, são hipócritas muitas vezes também, porque depois são os primeiros a fazer uma petição para "salvar" um canito que se "assustou, coitadinho" porque um bebé de 18 meses entrou numa cozinha e lhe caiu em cima e o pobrezinho "muito meigo" mas assustado não teve remédio se não arrancar um bocado do cérebro ao bebé. São muito defensores dos animais, mas não hesitam em comer carne e não hesitariam em deixar alguém morrer (humano) para salvar o piriquito, como já li por aí. 
São os que defendem que são todos iguais, mas jamais casariam com um preto, ou um chinês ou um esquimó. Dizem que são muito originais, mas depois dizem todos a mesma coisa, rezam todos a mesma missa e não hesitam em criticar quem pensa de forma diferente. 
Assumo: faço piadas de mau gosto, riu-me se alguém cai à minha frente, leio revistas cor de rosa e vejo novelas. Não defendo toda a gente, acho que o lugar de um pedófilo é no inferno, mas jamais posso aceitar que me venham com merdas de reabilitar um cãozinho que mata um bebé à dentada. Mal usados já são os impostos, não preciso de mais despesas de merda. 
Quanto aos queridinhos sensíveis e arrogantes, só espero que um dia abram os olhinhos e comecem a ter personalidade, que já não se aguenta tanto cor de rosa hipócrita. 

Girls

Ontem comecei a ver a série Girls, escrita e realizada pela Lena Duhnam (que é também a protagonista da série) e devo dizer que estou a gostar muito. Direccionada para mulheres de 20 e tal anos, trata de problemas bem comuns a esta geração de mulheres independentes mas que não sabem bem o caminho a seguir. Claro que a inspiração de Sex and the City é clara, mas mesmo assim a série tem um toque negro. Recomendo!

sexta-feira, 11 de janeiro de 2013

Vamos lá ver...

Eu nem ia falar da miúda que quer juntar dinheiro para comprar a Chanel, mas teve de ser. 
Em primeiro lugar, cada um faz o que quer com o seu dinheiro. Eu ando por aí a viajar como se não houvesse amanhã, é a minha opção. Outros compram carros, casas, roupa, sapatos e até malas Chanel. Só acho que uma marca como a Samsung devia ter alguma noção antes de fazer uma campanha destas com pessoas que, pelo menos para mim, são totalmente desconhecidas e são pessoas com que a maioria dos portugueses neste momento não se identifica. Vi três vídeos. O da tal da Pêpa, o da Susana Rodrigues e o da Maria Guedes. A Maria Guedes que tem tanto estilo, é tão fashion, realmente já passou até pela semana da moda de NYC, diz treuze em vez de treze (coisa que me levanta logos os pelinhos dos braços) mas até diz que o seu desejo para 2013 é viver com menos, mudar de casa, ter mais um filho e uma viagem. Tudo muito bem, cada qual sabe de si. Mas quantas familias portuguesas neste momento não podem pensar em coisas dessas? Será que a maioria se identifica? Depois a Susana Rodrigues (não fazia a mínima ideia de quem era) destaca a sua viagem a Paris à borla e oferecida pela Dior como o ponto alto de 2012. E para 2013 quer ir a Tóquio (sempre quis conhecer essa cidade grande e com muitas luzes) e que lhe ofereçam mais viagens. É de um provincialismo tão ridículo que chega a ser confrangedor. E depois a cereja no topo do bolo: a Pêpa. A Pêpa diz que "pronto, agora que estou a trabalhar, tipo, tenho menos tempo, mas gosto de trabalhar com moda" e que "2013 pode ser um ano de "sóte" ou azar, mas espero que seja de "muta sóte", sim, tipo, "muta sóte pa 2013"". No meio disto tudo, acho que ela querer comprar a mala é o menos. 
Não acredito que alguém se identifique com isto. Uma coisa é escrever estas coisas no blogue pessoal, outra coisa é uma empresa pagar para alguém dizer tonterias ainda por cima num país onde as coisas estão como estão. Quem são estes bloggers? Que contribuição têm para a sociedade? Qual o objectivo por parte da Samsung? Não percebi. O que percebi é que realmente há muita gente com a mania que é "bem" por aí... E depois não passam de pacóvias. 
Pelo menos eu assumo: Margem Sul Power!

PS: No fundo a campanha resultou... toda a gente anda a falar da Samsung... 

quinta-feira, 3 de janeiro de 2013

Ódios de estimação # 3

Miguel Relvas


O nosso amigo Miguel Fernando nasceu em Lisboa em 1961 mas foi para Angola e só voltou em 1974, instalando-se em Tomar. Tem tido uma carreira brilhante, atente-se na Wikipédia:


"Foi secretário-geral da Juventude Social Democrata, de 1987 a 1989, deputado à Assembleia da República, entre 1985 e 2009, presidente da Assembleia Municipal de Tomar, entre 1997 e 2012, presidente da Região de Turismo dos Templários, entre 2001 e 2002, presidente da Assembleia-Geral da Associação de Folclore da Região de Turismo dos Templários (2001-2002), secretário de Estado da Administração Local de Durão Barroso, entre 2002 e 2004, e secretário-geral do PSD, de 2004 e 2005, e, novamente, a partir de 2010. É o actual Ministro dos Assuntos Parlamentares no governo de coligação PSD-CDS liderado por Pedro Passos Coelho."

Toda esta vasta experiência valeu-lhe uma licenciatura na Lusófona em Ciência Política e Relações Internacionais, um curso que tem 36 cadeiras e 3 anos, mas que o Miguel concluiu em 1 ano fazendo 4 exames. Como já tinha tido um 10 no curso de Direito em 1984 e tanta experiência, teve equivalência a tudo o que era cadeira e até tirou um 18 num exame que não fez, nota atribuída por um professor que nem dava a cadeira. 

Mas o Miguel não tem vergonha na cara e mesmo depois de se saber esta palhaçada, as ligações ao José Dirceu (que está neste momento numa prisão Federal no Brasil preso por corrupção), depois de ter tentado vender a TAP ao Hugo Chavéz colombiano (atente-se no uso do casaco do fato de treino para aparecer na televisão), depois de se ter descoberto que falsificou a sua morada legal lesando o Estado, com o intuito de obter incrementos no seu vencimento, e assegurando ao mesmo tempo a candidatura nas listas do partido através dessas localidades quando tinha habitação em Lisboa, de estar envolvido no caso das viagens fantasma, de tudo, o Miguel continua a aparecer na televisão como se nada fosse e de camisa aberta. 
Melhor ainda, o Miguel, que manda no Pedro e é na verdade quem está a governar esta merda toda, precisava de férias. E que fez o Miguel nas férias? Pois foi para o Copacabana Palace festejar o Reveillón de branco e pedir à Iemanjá que traga sorte e riqueza para Portugal. 
Na verdade foi um sacrifício... Ele coitadinho anda tão preocupado que pensou que isto só lá vai com macumba. Mas o Miguel não foi sozinho... Por pura coincidência, o senhor Dias Loureiro, esse senhor com mais culpa no caso BPN do que eu tenho por comer chocolate como se não houvesse amanhã quando estou em dieta, também se alojou confortavelmente no Copacabana Palace, enquanto os portugueses que andam a pagar os cerca de 3000 milhões de euros que ele extorqui passaram em casa o Reveillón a ver a Casa dos Segredos. E já gozas! 

Na minha faculdade havia uma grupeta de quem me lembro sempre que vejo o Miguel na televisão. Meninos das jotas, estavam a tirar cursos há 10 anos. Tinham a mania que eram mais espertos que os outros, e se calhar eram, porque pelos vistos a carreira política compensa mesmo. O Miguel que o diga, que com 12 anos (!!!) de carreira de deputado já tinha uma reforma de 2800 Euros da qual abdicou para ser ministro (faço ideia de quanto já terá metido ao bolso com esta brincadeira). E tudo isto antes dos 50 anos. 

O Miguel pertence ao grupo de pessoas que me irritam profundamente: os ladrões que se safam sempre e ainda acham que são muito bonitos e espertos. 
Só acho piada quem criticava o Sócrates agora andar com este manfio ao lado... 

quarta-feira, 2 de janeiro de 2013

2013

2012 teve altos e baixos, mas no final o balanço é positivo. 
Profissionalmente não foi o melhor ano, pela primeira vez na vida tive realmente de fazer contas à vida e tive de enfrentar o que é não chegar ao fim do mês com dinheiro. 
Contas à parte, pessoalmente foi um ano com o balanço positivo. Estou bem e gosto de chegar a casa e ter a companhia que me faz esquecer o trabalho e descontrair. 
A passagem de ano foi passada em Madrid com grandes amigos (adorei que tenham vindo de Portugal) e foi tranquila, em casa, à conversa, a comer e a beber. E foi muito boa. Mesmo. 
Para 2013 só peço mais tranquilidade para os meus pais, que com a idade que têm não deviam ter de estar preocupados com finanças, mas infelizmente há pessoas sem vergonha na cara que gostam de se esquecer de quem os ajudou e gostam de se esquecer do que devem. Peço continuar a estar bem pessoalmente, nesta fase adulta e tranquila. Peço continuar com os amigos que sei que tenho e viver as aventuras que tenho planeadas. Peço paciência para aturar a minha chefe e peço para ter mais oportunidades profissionais. E só.