terça-feira, 21 de setembro de 2010

Vira o disco...

... E toca o mesmo.
Apesar de ser rapariga, sempre me dei bem com rapazes. Desde a escola primária, onde mantinha uma relação de amor/ódio com o meu melhor amigo, até agora aos 20 e tal anos. Aliás, por me dar tão bem com rapazes, fui considerada muitas vezes "one of the guys" e nunca tive qualquer tipo de problema com isso.
No entanto, esta situação acabou por tornar-se desconfortável quando me comecei a interessar por rapazes. Por um lado, a minha imagem pouco feminina na altura fazia com que ninguém se desse ao trabalho de sequer me olhar e conhecer. Depois, mais tarde, foi o meu feitio que foi o impeditivo. Por me dar tão bem com os meus amigos homens, sempre me viram como a amigona, em vez de me olharem como uma mulher que também gosta de ser feminina, de que a levem a jantar fora, de (algumas) comédias românticas, enfim, que a apreciem, que lhe digam que está bonita.
Quando saí de Portugal, pensei que iria contrariar esta situação mas, mais uma vez, fui eleita a rapariga com quem os rapazes não têm problemas em sair e em falar de tudo (inclusive de outras raparigas). Tudo bem por mim, até ao dia que me voltei a interessar por alguém, depois de muito tempo, e vejo que ele só me vê como amiga.
Mais uma vez lixei-me, perdoem-me a expressão, por ser porreira.
Mas, sabem que mais? Já não importa. Já não me preocupo, porque sei que há coisas que não se forçam, simplesmente acontecem. E, enquanto espero pelo certo, vou vivendo a minha vida, vou-me divertindo, e vou continuando a ser a "amiga gajo".
Neste ponto da minha vida sinto-me bem, tenho sucesso, gosto de mim, viajo e tenho verdadeiros Amigos/as que me alegram todos os dias. Não me vou esforçar para ser algo que não sou por uma pessoa, já fiz isso e correu muito mal, mas isso fica para outra altura...

Agora, it's all about me and my happiness!

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